quarta-feira, 14 de abril de 2010

11/04/2010

Acordamos cedo, no intuito de visitar o Cabo Orange. Após várias conversas com os barqueiros, e com pessoas que já visitaram o local, nos relataram a dificuldade que seria. Além de viajar de 3 a 4 horas de barco, teria que ser um barco bom, com motor potente, teríamos nos últimos 40 ou 60 minutos, que enfrentar a pororoca, ondas de 1 metro de altura. Cortar todas essas ondas e torcer para que o barco não vire, e mais o custo da locação deste barco. Procuramos um avião, para locar e realizar uma visita aérea, mas numa cidade sem saneamento, transporte público, infra estrutura turística, bons hotéis, também não encontramos aviões para locação.
Desencantados com a cidade, e com o risco que seria seguir via aquática, resolvemos embarcar nos carros e iniciar nosso retorno.
Planejamos de pernoitar na cidade do Amapá, onde dormimos em nossa viagem de ida. Então viajamos com esse destino, e planejamos fazer uma feijoada no almoço, pois desde o início da expedição estava em nossos planos. Pensamos em fazer o almoço a beira de um Igarapé que havíamos gostado em nossa viagem de ida, mas o São Pedro desabou água, e em nossa passagem pelo local não havia condições de parada, então seguimos viagem.
A viagem seguiu, e acabamos passando pela cidade que pensamos pernoitar, seguindo direto a cidade de Macapá, procurando jantar na Peixaria Amazonia, local que nos deliciamos anteriormente com um ótimo almoço.
Acho que este é o jantar de finalização da expedição. Estamos aqui, os 7 reunidos, com o sentimento de dever cumprido, de realização, do fortalecimento das amizades que nasceram durante a expedição, sem o pensamento nos compromissos, na vida agitada que levamos, dos problemas que enfrentamos. Estamos aqui, amigos reunidos numa boa conversa, boas risadas e ótimas histórias.
Amanhã vamos despachar carros, comprar passagens, arrumar as coisas, e devagarinho, voltar ao Brasil que conhecemos.

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