domingo, 11 de abril de 2010

10/04/2010

Acordamos cedo, para novamente pegar a estrada, sabendo que havia pela frente mais de 250 km de estrada de chão, e como a experiência anterior não foi muito agradável, nos preparamos para a concretização do objetivo da expedição, a chegada a cidade do Oiapoque. Tomamos café na Pousada, onde nos serviram um suco de goiaba araçá. Um suco gostoso, de sabor exótico, mas que agradou a todos que provaram. A dona da pousada explicou que se tratava de uma fruta um pouco amarga, mas o suco estava ótimo e degustamo-lo, acompanhado de tapioca.
Seguimos em frente, almoçamos num pequeno restaurante as margens da BR (na estrada de chão) que leva ao Oiapoque. Alguns almoçaram, outros lancharam, e continuamos a viagem.
Chegamos ao Oiapoque por volta da 16:30h, fomos direto a um atracadouro de barcos de um amigo do pessoal do Jeep Clube, que acompanha a expedição, e aproveitamos para neste mesmo dia conhecer a Guiana Francesa, a cidade de Saint Georges, ou São Jorge, que é como os brasileiros que moram aqui no Oiapoque se referem a cidade.
Navegamos no Rio Oiapoque, rio que divide o Brasil da Guiana Francesa, num pequeno barco, para 12 pessoas, com motor de 40 HP, que foi lotado. Somos 11 no total, mais o barqueiro, fechou os 12.
Fomos, visitamos, e nos impressionamos. Nos impressionou a falta de estrutura, higiene, tintas na parede, enfim, fomos a Guiana e nem um cartão postal conseguimos comprar. Além do clima esquisito, a falta de estrutura para tudo, inclusive a turística, é uma coisa a se lamentar.
Tomamos uma cerveja inglesa, pois francesa não tinha, e voltamos ao Brasil.
Rodamos na cidade de Oiapoque em busca de um hotel, e presenciamos a falta de estrutura hoteleira, falta de um bom hotel, falta de um restaurante. Após uma melhor olhada na cidade, falta de saneamento básico, limpeza pública, não existe transporte coletivo, e por ai vai, a lista de coisas a construir, realizar ou melhorar nesta cidade, no extremo norte do Brasil, já no hemisfério norte do globo terrestre.
Visitamos 3 hotéis, e elegemos o “menos pior” para pernoitar.
Tínhamos em mente visitar o Parque Nacional do Cabo Orange, pois foi a inspiração para o nome da expedição. Programamos para acordar cedo e providenciar o transporte para todos, para a visitação.

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