quarta-feira, 7 de abril de 2010

06/04/2010

Após do café da manhã, enriquecido com sanduíches, cereais, sucos, frutas, e outros itens das caixas de mantimentos, pegamos o ramal madeireiro pela manhã, e passamos por ele sem grandes dificuldades, apreciamos andar ao meio da floresta, com a mata fechada, ao som dos animais, mas também testemunhamos desmatamentos, queimadas, erosões e outras feridas profundas em nossa natureza. Andando e conhecendo o lugar pode-se afirmar com certeza que, se desmatar, teremos um deserto. Grandes dunas já são observadas em áreas desmatadas e na estrada forma-se uma areia solta, forçando o carro a andar em tração 4x4 mesmo com o tempo seco.
Próximo ao horário do almoço chegamos no porto. A balsa não estava lá, nem o balseiro e o rádio não respondia no canal combinado. Pedimos ajuda a um ribeirinho, que num pequeno barco a motor, desceu o rio e chamou o Sr Cleto, o balseiro. A demora da balsa até nos agradou, pois em sua demora, acabamos aproveitando um ótimo banho de rio, e alem dói banho, para brincar de pular num trapiche próximo ao porto. Sr Cleto chegou, na balsa Princesa do Almerin, uma balsa boiadeira, adaptada para levar os Jeeps até a cidade de Almerin. Na descida do Rio Paru, na localidade de Barreiras, passamos em frente da casa do Joelma da banda Calipso. Uma casa amarela, as margens do rio, com uma pista de pouso ao lado da casa. Paramos na localidade para descer um tambor de diesel, pois o Sr Cleto é vereador da cidade e doa a comunidade um tambor de diesel mensalmente, para funcionamento de um gerador que abastece a comunidade com energia elétrica.
Na viagem de balsa o cheff preparou um delicioso arroz carreteiro, servido com farofa e salada de tomates. Almoçaram também conosco o balseiro e seu ajudante. Eu que achei que iria emagrecer aqui nesta viagem, acho que está acontecendo ao contrário.
Segundo o ajudante do balseiro, desceremos na Hidroviária da cidade, bem no centro da cidade.
Descarregamos os carros na Hidroviária, conforme o ajudante da balsa falou. Uma rua de tráfego normal, motos aguardando, ônibus passando e nós manobrando os carros. O proprietário da balsa, coincidentemente, também é proprietário do Hotel onde ficamos, do posto de combustíveis, do centro comercial, é vereador, o restaurante onde jantamos é de um parente dele, enfim quase dono da cidade. Falando da cidade, cidade pequena, sem asfalto, mas com as ruas centrais da cidade com pavimento de cimento, muito irregular, mas plano o suficiente para o trânsito das motos, e para conter a poeira. Jantamos no restaurante Almirante, com 4 mesas apenas, mas de comida muito boa, e higiênica, segundo o Sr Cleto.
Na saída do restaurante tivemos que apurar o passo, veio a chuva que acelerou nossa volta para o hotel.
Amanhã viajaremos com destino a Monte Dourado, ainda estado do Pará, e nosso intuito é entrar na trilha pesada, dos 14 KM previsto para fazer em um dia, ainda amanhã. Acelerando assim a expedição, tentando recuperar o dia de atraso.

2 comentários:

  1. estamos todos adorando saber sobre vcs, especialmente sobre vc Fabi meu irmão querido,
    tem bastante gente acompanhando as noticias...
    o vô adora ler por onde vc anda, ele e a mãe ficam olhando nos mapas tudo por onde vcs vem passando...

    ah! tirou uma foto da casa da joelma...kkkk

    estamos todos torcendo por vcs!

    Bjus de toda sua familia!

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  2. Que aventura amigo,parabens pela iniciativa e coragem,que DEUS proteja e guie todos vcs.
    abraço TITO

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